Os comediantes sem o saberem (novembro de 1845)
Volume XI: Estudos de Costumes: Cenas da Vida Parisiense
Vital e Gazonal |
A história se passa em 1845.
Pois León de Lora e Bixiou, sabendo que quem preside a sessão onde se encontra o processo é Massol e o que o relator é Cláudio Vignon, prometem que a decisão será favorável a Gazonal, desde que eles compareçam a uma festa logo mais à noite na casa da cortesã Carabina. Mas até lá, eles querem apresentar Parais a Gazonal.
Então desfilam pelas páginas da Comédia Humana vários tipos pitorescos: Fromenteau, que cobra dívidas de todas as formas possíveis, Vital, fabricante de chapéus, a sra. Nourrison, que socorre com dinheiro as mulheres necessitadas, Revenouillet, o porteiro que agencia dinheiro, Vavinet, o usurário elegante, Marius, o cabeleireiro empreendedor, Dubourdieu, o artista fourierista, a sinistra cartomante Fontaine, com sua galinha preta e seu sapo Astarot, o pedicuro Masson, defensor do terror revolucionário.
No final, utilizando caminhos não administrativos ou judicias, Gazonal ganha seu processo.
É um texto rápido, uma espécie de galeria de personagens. Repetindo Paulo Rónai na Introdução, é em Os Comediantes sem o Saberem que Balzac dá, na voz de Bixiou, sua famosa definição de Paris: "um instrumento que é preciso saber tocar". Os cicerones dão uma lição de como "tocar" Paris a Gazonal. Nós que nos divertimos.
Sra, de Nourrison |
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