Personagens: Leão de Lora, Senhora de Touches (Camilo Maupin), Cláudio Vignon, Onorina Pedrotti, Conde Otávio, cônsul Maurício (Barão de L´Hostal), Senhora Gobain.
A história se passa em 1836. A história de Honorina se passa mais ou menos entre 1818 e 1832.
Honorina é uma história um pouco confusa principalmente por dois motivos: há uma história dentro da outra, sendo o início e o fim da novela dispensáveis. Há também duas personagens com o mesmo nome, e essa coincidência não é explicada: Onorina Pedrotti é a esposa cônsul Maurício que narra uma história presenciada por ele a Leão de Lora e à Senhora de Touches. A personagem principal dessa história é Honorina, por quem o cônsul se apaixonou no passado, mas sem o perceber. Honorina era casada com o Conde Otávio, protetor do cônsul. Deixou o marido por um amante. O homem a abandonou grávida e o bebê morreu sete meses depois de nascer. Mesmo perdoada, não quis voltar ao marido que velou por sete anos por sua saúde e segurança. Por intervenção de Maurício, então secretário do conde, voltou para Otávio e deu-lhe um filho. Mas acabou morrendo de desgosto.
Aqui Balzac retorna a um tema que lhe é caro: o perigo da paixão no casamento. A paixão de Otávio custou-lhe a felicidade e a vida de Honorina. O casamento para o autor deve ser uma instituição administrativa e social. Mas Paulo Rónai destaca que “a infelicidade do Conde Otávio resulta menos da paixão que ele sente pela mulher do que de um fator puramente físico que intervém nas relações do casal”. Honorina diz, em sua carta de despedida: “a intimidade sem amor é uma situação em que minha alma se degrada a todo momento”. O que Honorina quer dizer com “sem amor” é uma invencível repulsa física que ela sente em relação ao Conde. Não deixa de seu uma hábil sutileza de Balzac dizer uma coisa e mostrar outra nesse caso.
A história se passa em 1836. A história de Honorina se passa mais ou menos entre 1818 e 1832.
Honorina é uma história um pouco confusa principalmente por dois motivos: há uma história dentro da outra, sendo o início e o fim da novela dispensáveis. Há também duas personagens com o mesmo nome, e essa coincidência não é explicada: Onorina Pedrotti é a esposa cônsul Maurício que narra uma história presenciada por ele a Leão de Lora e à Senhora de Touches. A personagem principal dessa história é Honorina, por quem o cônsul se apaixonou no passado, mas sem o perceber. Honorina era casada com o Conde Otávio, protetor do cônsul. Deixou o marido por um amante. O homem a abandonou grávida e o bebê morreu sete meses depois de nascer. Mesmo perdoada, não quis voltar ao marido que velou por sete anos por sua saúde e segurança. Por intervenção de Maurício, então secretário do conde, voltou para Otávio e deu-lhe um filho. Mas acabou morrendo de desgosto.
Aqui Balzac retorna a um tema que lhe é caro: o perigo da paixão no casamento. A paixão de Otávio custou-lhe a felicidade e a vida de Honorina. O casamento para o autor deve ser uma instituição administrativa e social. Mas Paulo Rónai destaca que “a infelicidade do Conde Otávio resulta menos da paixão que ele sente pela mulher do que de um fator puramente físico que intervém nas relações do casal”. Honorina diz, em sua carta de despedida: “a intimidade sem amor é uma situação em que minha alma se degrada a todo momento”. O que Honorina quer dizer com “sem amor” é uma invencível repulsa física que ela sente em relação ao Conde. Não deixa de seu uma hábil sutileza de Balzac dizer uma coisa e mostrar outra nesse caso.
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