Personagens: Clementina du Rouvre, Conde Adão Langinski, Tadeu Paz, Málaga (Margarida Turquet), senhor e senhora Chapuzot, conde de Palférine.
A história se passa entre 1835 e 1842.
Nessa novela, Balzac nos apresenta personagens poloneses, abundantes em Paris na época, em virtude da situação política da Polônia. Além de ter vários amigos poloneses, o escritor também convivia com os parentes de Eveline Hanska.
Porém, se trata de uma história de amor impossível. Tadeu Paz, polonês, apaixonou-se por Clementina, esposa de seus melhor amigo, Adão. Ao notar que Clementina percebeu seus sentimentos, Paz inventou ter como amante uma trapezista de circo chamada Málaga. Assim, Clementina passou a desprezá-lo. Ao final, Clementina descobriu que a história da amante era falsa. E Tadeu foi embora, dizendo que iria se alistar no exército russo. Mas, na verdade, continuava em Paris, velando por Clementina.
Paulo Rónai destaca na introdução como a habilidade de Balzac para criar personagens desprezíveis é superior à sua habilidade para criar tipos honestos. Isso fica claro nesse A Falsa Amante. Tadeu não só não parece real, como suas ações parecem ingênuas e inverossímeis. Criou complexas tramas para sustentar a história da falsa amante, quando bastaria ele dizer que estava apaixonado por outra mulher. E dizer que iria para guerra e ficar em Paris às escondidas, espiando à amada para protegê-la dos sedutores? E isso quando era óbvio que Clementina estava apaixonada por ele?
Pelo menos, Balzac deixou uma porta aberta. A última frase do romance é: “A todo momento, Clementina espera rever Paz”. E conhecendo a lógica da Comédia Humana, sabemos que eles podem ter se reencontrado e sido felizes. Não para sempre, contudo.
A história se passa entre 1835 e 1842.
Nessa novela, Balzac nos apresenta personagens poloneses, abundantes em Paris na época, em virtude da situação política da Polônia. Além de ter vários amigos poloneses, o escritor também convivia com os parentes de Eveline Hanska.
Porém, se trata de uma história de amor impossível. Tadeu Paz, polonês, apaixonou-se por Clementina, esposa de seus melhor amigo, Adão. Ao notar que Clementina percebeu seus sentimentos, Paz inventou ter como amante uma trapezista de circo chamada Málaga. Assim, Clementina passou a desprezá-lo. Ao final, Clementina descobriu que a história da amante era falsa. E Tadeu foi embora, dizendo que iria se alistar no exército russo. Mas, na verdade, continuava em Paris, velando por Clementina.
Paulo Rónai destaca na introdução como a habilidade de Balzac para criar personagens desprezíveis é superior à sua habilidade para criar tipos honestos. Isso fica claro nesse A Falsa Amante. Tadeu não só não parece real, como suas ações parecem ingênuas e inverossímeis. Criou complexas tramas para sustentar a história da falsa amante, quando bastaria ele dizer que estava apaixonado por outra mulher. E dizer que iria para guerra e ficar em Paris às escondidas, espiando à amada para protegê-la dos sedutores? E isso quando era óbvio que Clementina estava apaixonada por ele?
Pelo menos, Balzac deixou uma porta aberta. A última frase do romance é: “A todo momento, Clementina espera rever Paz”. E conhecendo a lógica da Comédia Humana, sabemos que eles podem ter se reencontrado e sido felizes. Não para sempre, contudo.
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